julho 24, 2013

mystereothoughts


Paro pra pensar e me dou conta que é totalmente justificável o medo que eu sinto de perder todos que me fazem bem, me deixam feliz. Nada que é bom fica comigo. Eu tenho sido obrigada a me acostumar com despedidas inesperadas, ou pior, a nem ter a chance de me despedir. Quando alguém é importante pra nós, não importa quantas vezes digamos que a queremos por perto, não é o suficiente. Se quiser ir embora, vai, e o que se pode fazer a respeito? Pedir, implorar, outra ideia daquelas que se tem em vão? Ninguém pertence a ninguém e as coisas e as pessoas, mudam. Uma hora ou outra vai ir, porque quer, porque tem que ir. E eu já não espero, e eu já não me entristeço. Porque é o tipo de tristeza que se engole, é o tipo que consome - mas por dentro. Eu tenho medo da mudança, medo da perda, medo de tudo que afete a pontinha de felicidade que me faz sorrir todos os dias, mas eu não tenho as palavras certas pra fazer alguém ficar e também não tenho nada de muito bom pra oferecer. Então, eu espero. Espero de esperança. Esperança que não tenho.