Eu sou a minha melhor crítica, e também a mais severa. Sei o que é bom e o que não é. Uma pessoa que não escreve, não sabe o quanto é maravilhoso; eu costumava me lamentar por não saber desenhar, mas agora estou cheia de alegria por ao menos saber escrever. E, se não tiver talento para escrever livros ou artigos de jornal, posso escrever só para mim. Mas quero mais que isso. Não me imagino ser igual aquelas mulheres que trabalham, e são esquecidas. Preciso de ter mais alguma coisa a que me dedicar. Não quero ter vivido em vão como as outras pessoas. Quero ser útil para as pessoas,mesmo aquelas que não conheci. Quero continuar a viver depois da morte.O Diário de Anne Frank
julho 27, 2013
julho 24, 2013
mystereothoughts
Paro pra pensar e me dou conta que é totalmente justificável o medo que eu sinto de perder todos que me fazem bem, me deixam feliz. Nada que é bom fica comigo. Eu tenho sido obrigada a me acostumar com despedidas inesperadas, ou pior, a nem ter a chance de me despedir. Quando alguém é importante pra nós, não importa quantas vezes digamos que a queremos por perto, não é o suficiente. Se quiser ir embora, vai, e o que se pode fazer a respeito? Pedir, implorar, outra ideia daquelas que se tem em vão? Ninguém pertence a ninguém e as coisas e as pessoas, mudam. Uma hora ou outra vai ir, porque quer, porque tem que ir. E eu já não espero, e eu já não me entristeço. Porque é o tipo de tristeza que se engole, é o tipo que consome - mas por dentro. Eu tenho medo da mudança, medo da perda, medo de tudo que afete a pontinha de felicidade que me faz sorrir todos os dias, mas eu não tenho as palavras certas pra fazer alguém ficar e também não tenho nada de muito bom pra oferecer. Então, eu espero. Espero de esperança. Esperança que não tenho.
julho 22, 2013
Na vida, quem não acontece, anoitece. Eu não fui lido do outro lado por isso deitarei o sol aqui mesmo desse. Azar da sombra de alguém que me lesse. Deitarei o sol do mesmo lado que ele acorda. Se isso faz de mim um deus, ou um demônio, não sei, não importa. Sei que sou um homem incompleto, mas que transborda. A vida engana. Às vezes a mão engasga e a boca esgana. A morte é sorte, o azar é zamba. A voragem de Deus te cega, e a coragem do diabo nega o Sol que lhe tampa. O ócio emprega. O negócio grampa. A perda une, a vitória pune. E na vitrola a canção é fúnebre e o silêncio é o que zune ensurdecendo homens impunes. A vida implume. A morsa é mansa, mas n’água avança contra a bonança. A vida cansa. Às vezes porque a dança já não é dança. Porque a moça almoça o prato dos dias frios. E o poema empoça. Já não é rio. Nem de Janeiro a março, abril. A prostituta é quem mais luta contra a mãe puta que lhe pariu. E na labuta, alguém comanda. E no descanso, a propaganda. Que vida bosta por estas bandas. E a perna grossa da moça roça uma na outra enquanto ela anda. E nada muda. A vida passa. O tempo gruda. Não quero o agora, quero a agonia da teoria e não da prática das desgraças plásticas do dia a dia. A vida corre. E morre. Enquanto a morte leva somente a aporia. Que fique a praça, que fique a gente. Naquela greve. Que fique a gente. Naquela neve. E o never change, e o never coming. My E.E. Cummings, quis ser poeta, mas sou poente.Bruno Villela
julho 18, 2013
Eu precisava de alguém para estar ao meu lado quando ninguém pudesse estar. Alguém que olhasse e realmente me visse. Alguém sem cantos escuros, lugares distantes, alma vazia. Eu precisava de alguém sem pressa pra levantar, alguém que gostasse de sorrir, que brigasse e perdoasse sem precisar fingir. Alguém para andar na chuva, correr descalço… Alguém para dividir as moedas, usar o mesmo casaco. Alguém para esperar, para sentar do outro lado da mesa, para bagunçar a gaveta. Eu precisava de alguém que precisasse de mim, que criasse metáforas com os meus olhos, que dissesse que adora me ver sorrir. Alguém que abaixasse os olhos com qualquer elogio, que me emudecesse com qualquer prece. Eu precisava de alguém que aceitasse minha mão, meu abraço, alguém que precisasse chegar logo onde eu estou, que se incomodasse com a minha demora. Eu precisava de alguém que mesmo sabendo quem eu sou, aprendesse a buscar todo dia um jeito novo de se doar. Alguém que transforma tristeza em beleza, que decora a vida com momentos inesquecíveis. Eu precisava de alguém que vale a pena precisar.
julho 16, 2013
mystereothoughts
E ela coloria os meus dias, como quem colore um desenho pela primeira vez. Com a expectativa de ver o bonito tomando forma, alegrando aos poucos, se arrependendo de alguns traços e querendo saber como vai ficar no final das contas. Ela e essa capacidade de ter meu humor nas mãos, e o pior de tudo, minha tranquilidade também. O que me faz ter certeza de que ela não gosta de me ver tranquila, ou que não sabe o poder que tem sobre mim. Melhor deixar assim, não é? Me acostumo a lidar com as incertezas, angustias e milhares de neuroses que ela me proporciona. E eu gosto, e eu quero sempre mais. Caso ainda não saiba, eu digo em voz alta, eu grito se preciso for: "você me tem nas mãos". É algo perigoso de se dizer, pode ser decepcionante se entregar. E eu repito. Me tem, nas mãos.
julho 15, 2013
julho 12, 2013
mystereothoughts
E eu não sei dizer como ou quando começou, a única coisa que eu quero é que não chegue ao final. Você foi uma surpresa, aquela surpresa das boas que a gente não espera, mas ao mesmo tempo torce pra chegar. Eu não era infeliz antes de ti, mas com certeza se te perdesse agora, seria. Não entendo toda essa enchente de sentimentos que me inundou, é tudo um pouco confuso. Eu tenho certeza do que eu quero, do que eu sinto, mas não tenho certeza nenhuma em relação ao teu sentimento por mim. Acho que é uma insegurança típica de quem gosta muito de alguém, achar que o outro não deve gostar da mesma forma. Eu dou risada sozinha lendo tuas mensagens, vendo teu rosto, lembrando a forma engraçada como tudo aconteceu e veem acontecendo. Parece meio idiota, mas vai ver é exatamente assim que tem que ser. Pouca gente ao meu redor parece entender o que aconteceu comigo, e eu não sou capaz de reclamar porque na verdade, nem eu entendo. É um bem que faz mal, é um mal que faz bem. Faz parte, desde que ela tem sido tudo. Tudo que eu quero, tudo de bom que eu tenho. Espero ter, por muito tempo.
julho 11, 2013
julho 08, 2013
Juliete Nunca Mais
Os dois devem ter se encontrado em algum lugar requintado e da moda, como a porra do Outback ou algo assim, para comer alguma coisa e devolver alguns pertences um do outro. Ele deve ter encostado a garota na parede e ela acabou falando sobre mim, e aí ele disse que eu não passava de uma diversão para quem só estava frágil e entediada após milênios num relacionamento sério, que ele compreendia, isso de que às vezes sentimos tesão por outras pessoas, mas que a perdoava por esse erro chamado, como era mesmo o nome do coitado? E então Juliete respondeu que não queria mais falar sobre isso.Gabito Nunes
julho 07, 2013
mystereothoughts
Perco as contas de quanto tempo eu passo duvidando que as coisas vão dar certo para mim. Tenho um grande problema em confiar na boa intenção das pessoas, e embora tenha certeza de que em algumas situações isso não é ruim, atrapalha. Duvidar confunde. Não da pra ter certeza que alguém não vai te magoar, porque as pessoas são diferentes, as pessoas mudam, sentimentos mudam e prioridades também. Se colocar em primeiro lugar não é sempre egoísmo, não da pra abrir mão da nossa felicidade mesmo que isso vá acabar machucando outra pessoa. É difícil aceitar quando a pessoa machucada em questão, somos nós, mas faz parte. Eu venho tentando acreditar o máximo que eu puder naqueles que querem me fazer bem, ou melhor, naqueles que me fazem bem mesmo sem querer. Pra ser feliz com alguém, não adianta, temos que confiar nossa felicidade a uma pessoa que pode acabar com ela a hora que bem entender... É frustrante, mas é verdade. E não tem saída. É um eterno "pagar pra ver", só temos que apostar em quem parece valer a pena. E quem vale a pena, não importa o quão difícil seja, a vontade maior é de correr o risco.
julho 06, 2013
mystereothoughts
Será que é assim tão fácil escrever sobre ti? Talvez fácil não seja a palavra certa, mas é bom. É bom te escrever meu amor, mesmo querendo que nenhum desses textos chegue nas tuas mãos. Eu tenho medo de me entregar assim, tão de bandeja pra você - como se eu já não tivesse feito isso. É madrugada, mas eu esqueço dos compromissos marcados, porque nada é mais importante do que ter um pouquinho de ti. Talvez fosse mais simples escrever olhando pro teu rosto se saudade não fosse a primeira coisa que me vem a cabeça. Queria tanto teu carinho, teu beijo, nossas briguinhas, fazer as pazes, dormir junto e sentir por um tempo que todas as inseguranças se afastaram e só resta nós e tudo que nós temos pra viver, juntas. De longe é tão ruim, te ver e lembrar que ta la do outro lado, fora do meu alcance, fora do meu abraço. Mas da um quentinho por dentro ver teu sorriso, lembrar das tantas coisas que eu quero poder viver e reviver do teu lado. Então fica comigo, de longe, de perto. Qualquer hora a gente se encontra, qualquer hora eu não te deixo mais ir.
Eu estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você.A culpa é das estrelas
Não me interessa o que você faz pra viver. Quero saber o que você deseja ardentemente, e se você se atreve a sonhar em encontrar os desejos do seu coração. Não me interessa quantos anos você tem. Quero saber se você se arriscaria parecer que é um tolo por amor, por seus sonhos, pela aventura de estar vivo. Não me interessa que planetas estão em quadratura com a sua lua. Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza, se você se tornou mais aberto por causa das traições da vida, ou se tornou murcho e fechado por medo das futuras mágoas. Quero saber se você pode sentar-se com a dor, minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, tentar diminuí-la ou tratá-la. Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se você pode dançar loucamente e deixar que o êxtase tome conta de você dos pés à cabeça, sem a cautela de ser cuidadoso, de ser realista ou de lembrar das limitações de ser humano. Não me interessa se a história que você está contando é verdadeira. Quero saber se você pode desapontar alguém para ser verdadeiro consigo mesmo; se você pode suportar acusações de traição e não trair sua própria alma. Quero saber se você pode ser leal, e portanto, confiável. Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não é bonito, todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida em sua presença. Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: 'Sim!'. Não me interessa saber onde mora e quanto dinheiro você tem. Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de tristeza e desespero, cansado e machucado até os ossos e fazer o que tem que ser feito para as crianças. Não me interessa quem você é, como chegou até aqui. Quero saber se você vai se postar no meio do fogo comigo e não vai se encolher. Não me interessa onde ou o que ou com quem você estudou. Quero saber o que o segura por dentro quando tudo o mais fracassa. Quero saber se você pode ficar só consigo mesmo e se você verdadeiramente gosta da companhia que tem nos momentos vazios.Oriah Mountain Dreamer
julho 05, 2013
Tento não ficar assustado com a ideia de que o tempo aqui é curto... Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não sufocar: de continuar sentindo encantamento... Ser novo. Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas... Fique feliz, fique bem feliz, queira ser feliz. Que seja bom o que vier, para você, para mim. Com carinho, com cuidado, te abraço forte e te beijo.
julho 01, 2013
Entenda, é tudo novo pra mim. Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu… Eu nunca fui tão eu mesma como sou com você. Perdão se às vezes meu jeito infantil de reagir te assusta ou te incomoda. Repito, é tudo novo para mim. Sinto-me uma criança confusa diante desse sentimento, sinto-me frágil diante do medo de te perder, sinto-me pequena diante da perfeição que a cada dia descubro em você, sinto-me cega diante da luz e magia que flui naturalmente dos seus olhos e do seu sorriso. Eu não sei o porquê de tudo isso. Não compreendo a imensidão do meu desejo. Desculpe pela infantilidade que te amar despertou em mim.
Quando falo, todo mundo acha que estou querendo aparecer, que sou ridícula quando fico quieta, insolente quando respondo, inteligente quando tenho uma boa ideia, preguiçosa quando estou cansada, egoísta quando como um pouquinho mais do que deveria, imbecil, covarde, calculista e outros adjetivos. O dia inteiro só ouço dizerem como sou uma criança irritante, e apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo, sim. Gostaria de pedir a Deus que me desse outra personalidade, uma que não criasse antagonismos com todo mundo. Mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com o qual nasci e, mesmo assim, tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.O diário de Anne Frank
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