março 11, 2014

Amor, tudo bem? Hoje eu escrevo só pra te contar, ou agradecer, ou lembrar, ou tentar explicar. É realmente uma tentativa de entender tudo que aconteceu dentro de mim nesses últimos dias, nesses últimos meses, nesse último ano e te deixar saber de onde vem toda força e grandeza do que eu sinto por ti. É enorme, sabia? Minha vontade de te ter ligada ao meu corpo pelas nossas mãos. De ter teu sorriso enfeitando cada momento banal do meu dia, que deixa de ser banal pelo simples fato de te ter presente. É enorme o salto que meu coração inevitavelmente da quando sei que teus olhos estão em mim, esquecidos ou atentos, se te olho, tu sorri. Já te contei que ainda me deixa nervosa? Tua presença me acalma e em segundos me acelera. Talvez o que eu sinto seja um pouco - ou muito - como nós mesmas, variante. Não falo em quantidade de sentimento, do tamanho eu não tenho dúvidas, ou melhor, não sou capaz mensurar. Falo é da variedade de sensações que me proporcionam tuas palavras, tuas atitudes, teus olhares, gestos, teu carinho. É tão bom, entende? Me reviro buscando formas de expressar, em vão - não chego aos pés. É isso amor, mas na verdade não é nada disso. Não é nem metade, ta bom? Um por cento talvez. Somos muito, juntas, somos imensuráveis. Infinitas. Nossa história existe de forma não decifrável, ela apenas é. É tudo que eu preciso e quero. É tudo que eu sempre quis.