abril 13, 2013

Me dou conta de que estou numa fase de negação, quando pela primeira vez tudo parece que pode funcionar entre nós. Eu me sinto como aqueles caras que morrem soterrados de frio após planejarem anos escalar o Everest, ou aquelas pessoas que esperam décadas sua banda predileta desembarcar na cidade e aí não conseguem ingresso. Não estou preocupado com a possível frequência alarmante de sua presença. Mas com as noites que ela resolver não vir. É por isso que espero devolução da minha chave, do controle sobre mim mesmo. Não quero gastar minhas horas e créditos telefônicos querendo saber se hoje ela vem ou não.
Gabito Nunes